quarta-feira, 13 de julho de 2011

O mundo continuaria igual, não me abraçava para me consolar, não parava o ritmo frenético a que vive, eu, continuava a respirar, o meu coração continuaria a bater, não partiria, pois isso não é possível, quanto muito poderia rasgar-se, explodir, esburacar-se, agora partir, partir não, o meu coração não é de vidro, é de músculos, veias, é de sangue...
Se ele me deixasse, nada mudava no mundo, senão eu, eu perderia aquele grande bocado de mim que lhe ofereci, aquele grande bocado que vive, que sorri, que suspira de amor, perdia aquele grande bocado que ganhei com a existência dele...
Talvez nem eu notaria diferença, apenas um ligeiro retrocesso no passado...
A verdade é que o mundo não sente a minha falta, por isso, se ele me deixasse, nada mudaria, só eu, só esta essência que nasceu em mim, desapareceria com ele,  eu ficaria igual ao que era...

Se ele se fosse embora, a minha alma iria com ele, e eu, ficava sozinha outra vez, com um vazio de dois anos e de um futuro nunca realizado a preencher-me o corpo.... 

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