"Esta é a história de um anjo amigo meu
Nuno, é verídica, ele já faleceu
Não tinha asas, ele escolheu ser esquecido
Mendigo, rico de espírito, morreu sozinho
Chamemos-lhe ninguém
Tinha os olhos brancos, foi cegado pela escuridão que a vida tem
Cansado de viver com pessoas sem visão
A visão que ele tinha, era mais além
Ele foi quem não queria ser
Vida perfeita que não queria ter
Acorrentado pelo ideal,
Tu provas-te ser, alguém tornou-o em alguém irreal
Quantas tempestades eu vivi
Quantas memórias escrevi
Esta foi a página que eu arranquei
Quando me lembrei do dia em que eu morri"
Dealema
É como dizes, às vezes basta sermos bons para nós próprios, e eu sinto-me mais feliz confortável debaixo do meu chapéu, mas deprimida à chuva. Um dia, quando eu precisar de deixar escorrer os problemas e dançar debaixo de um aspersor de jardim, eu fá-lo-ei - porque acho que vou saber reconhecer quando for necessário. :) E quanto a essas tuas inseguranças, tens toda a razão: nós somos bons, porquê esconder isso quando podemos ganhar o dia apenas sentindo orgulho de nós próprios? É uma boa pergunta, mas ainda melhor é saber que não se pode fazer tudo bem - e reconhecer, para que os outros também o possam fazer (sem nos julgarem a toda a hora).
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